14.9.15

Coisas minhas... ou talvez não!


Oh Universo gostas tanto de brincar comigo... às vezes zango-me de tanto que me tiras do sério! Ainda assim jamais me poderei queixar de monotonia, de não viver, mesmo quanto passo por tempestades! Mas hoje não me apetece falar das provações que me fazes passar... não, hoje apetece-me falar de amor, sim desse incondicional, desse que todos falam mas ninguém consegue definir, desse que tinha tantas reservas em acreditar, desse que inunda o meu coração, que é só meu e à minha maneira.

Posso ter brincado com o fogo em tom de gozo pensando que sou sempre mais forte que tu, mas afinal conseguiste enganar-me, mesmo quando faço promessas a mim de que não vou por aquele caminho que é perfeito disparate e é um beco sem saída, mania minha de racionalizar tudo... e pimba, aprende que não mandas no universo e ele só manda o que precisas e na hora que ele acha que deve ser. E foi o que fez desta vez, quando pensava que falar contigo não tinha nada de mal, nem era perigoso, foi leviandade minha pensar que olhar-te nos olhos perderia o encanto que a tua voz já tinha causado. Pois é! Já foste!... E com tudo isso estamos a escassos dias de fazermos seis meses de intensos momentos, de momentos sem fim, sem tempo, degolados pelo tempo, finitos e infinitos de sentir. E venham mais seis... Que se lixem os km que nos separam, que se lixe a vida além nós e paralela a nós, onde pertencemos, que se lixe tudo, porque tudo desaparece quando estamos juntos, quando nos perdemos a olhar um para o outro! Quando o teu olhar me beija a alma, e o meu rosto recebe as tuas carícias... Se é pouco o tempo, é, sempre pouco! Mas cheio de muito... de um tudo que estava quase a desistir de acreditar ter!


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