28.12.14

A menos de 4 dias....


E foi mais um ano de altos e baixos como qualquer comum dos mortais. Mais do que outro ano qualquer posso dizer que foi um ano de desconstrução de tantas coisas que levei décadas a construir... e começo sempre cada ano a acreditar que um dia, sei lá porquê, vou encontrar alguém que me consiga ver para além das paredes, para além de mim mesma, e o ano termina com a sensação que ainda não foi desta, mas a esperança essa habita dentro de mim! E foi o fim de quinze anos de dedicação, de amor à camisola por algo que não era meu, mas que tratei como se fosse, foram quinze anos de jaula, vivendo dentro de quatro paredes sem praticamente ver o luz do sol, foram quinze anos de crescimento profissional, de me auto-superar sempre nos desafios que surgiram a cada dia. E foi o fim do massacre de quinze anos de alguém que sempre dez de tudo para me derrubar, e que na recta final eu preferi simplesmente virar as costas e seguir o meu caminho, baixando as armas. Mudam-se as peças do puzzle e toda a envolvência à nossa volta se altera, peça a peça. E afinal, ainda existem pessoas piores que o junior... nunca sabemos nada sobre o mundo, as pessoas, o seu carácter, nem sabemos até onde pode chegar o egoísmo, a falta de civismo, de humanidade pelo outro, o desrespeito pela vida ao nosso lado. E agora, é levantar e seguir em frente porque uma nova batalha se avizinha em 2015. Venha de lá ele... Mas não podia terminar sem falar de alguém que marcou o meu ano, de alguém que me aceitou como sou, que foi passageiro do meu lado, deste ano turbulento, me deu a mão mesmo de longe, e esteve lá para me abraçar quando precisei, e esteve lá mesmo quando eu exigia o que eu sabia ele não me puder dar... mas esteve lá, e acima de tudo deixou-me ser apenas eu, com todos os defeitos e qualidades que me fazem ser quem sou. Deixou-me abrir a porta do castelo empoeirado onde poucos, muito poucos entraram. Um abraço que jamais esquecerei, um beijo onde fugia mais do que eu, um silêncio que falava tanto e me fazia sentir em casa. Jamais teria o direito de pedir que ficasse quando a vontade era partir!

1 comentário:

Shiver disse...

Mais um ano mas sempre de cabeça erguida.

Boas entradas Sil :)

Beijos