21.10.13

O desconhecido!

A mente humana é e será sempre impelida e procurar conhecer o que não conhece, a tentar desvendar o que ainda não viu, não sou excepção, pelo contrário, e apesar de a vida me ter dado a provar as piores coisas, ou talvez por isso, estico os meus limites, não os dos outros, somente os meus. À custa disso, já me aconteceram coisas muito más, à custa disso já descobri de mim as melhores coisas, à custa disso já ri à gargalhada, até a barriga doer, à custa disso já chorei sem conseguir saber onde se esgotavam as lágrimas. Tudo é relativo a cada um de nós, nunca me pauto, e jamais o farei pelas verdades dos outros, desafios apenas aceito os meus, pronto podem dizer que me faço mais que os outros, pois que seja, que pensam assim! A minha vida apenas a vivi eu, e só eu sei onde estão os meus limites. Alguns a maioria não ultrapassaria! Depois existem outros limites e outros desafios! E cada um tem os seus!

Porque o escuro atrai, o eliminar de um dos sentidos, aguça os outros, deixa a boca ansiosa por sentir os sabores que pode provar, saborear com agrado ou não, o doce ou o amargo que lhe oferecerem. Deixa os ouvidos em alerta para tentar perceber os sons que se movem à sua volta, tentando presentir o quão perto se encontram. Sorri ou não, aos cheiros que invadem as narinas  provenientes de quem se aproxima de si. E de acordo com o agrado, com o prazer que se sente, pode-se tentar agarrar a fonte de onde provém essa sensação, tentando decifrar os contornos, o volume das curvas, a profundidade com que todos os sentidos se aglutinam ao eliminar-se um. Aquele que nos permite ver, e nos leva a tantos devaneios, tantas perdições, a cometer tantas loucuras, porque o olhar tem uma ligação directa à mente, à imaginação, ao receio, à ansiedade, à busca.


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