28.4.13

Desesperada alma

E no meu silêncio desejo que a tua pele descreva a inocência de novo na minha pele, que redesenhe as histórias que ainda não vivemos, que apagues o mundo lá fora, e de olhos fechados sejas o guia do meu desejo, o calor que me aquece a alma em cada toque, em cada suspiro, em cada gemido solto entre quatro paredes. E é nos nossos silêncios descritos por palavras que a tua força se junta à minha fragilidade de menina e se faz mulher. Quanto de ti fica escrito nos meus olhos quando me mexes na alma em desespero de ti.

4 comentários:

Anónimo disse...

E todas as palavras se resumem a palavras :)

Não há nenhuma que consiga descrever a intensidade da entrega :)

Um beijinho*

Sil disse...

Nenhuma mesmo.
Principalmente quando a alma se entrega aos cuidados de outra alma pela ponta dos dedos.
:)

Anónimo disse...

O tempo pára!
E nessa entrega nos damos,perfeitas de pura,Sil.
É na alma...

:*

Sil disse...

O mundo deixa de existir completamente, para só existir o que se sente na entrega.
:)