4.12.13

Adivinhas[me]!


E essa mania de me saberes sem eu falar!
Essa mania de me ler os pensamentos quando os tento esconder!
Essa mania de me saberes antes de te contar!
Sei[te] porque me sabes por dentro!
Tocas[me] pela noite dentro quando o silêncio povoa as ruas lá fora, ventosas e frias!
Acalmas[me] o turbilhão dentro da alma ao mesmo tempo que me comprimes o ar,
o apertas em espasmos de prazer!
Dás[me] o que não sabes ainda... dás[me] o que lentamente queres!
Entraste sem pedir licença, tinha esquecido a porta aberta... e foi sem aviso, e eu já estava fascinada!
Não sei onde foi que me perdi, se nas palavras, nos risos, no sossego ou desassossego... mas fazes[me] sorrir por dentro, faz[me] bem!
Acordas[te] desejos silenciosamente adormecidos dentro do peito, agora são cavalos selvagens palmilhando a pele do meu corpo!
Não sei de amanhã, sei apenas de hoje, acordaste dentro do meu pensamento e não sais!
Trago[te] no regaço aninhado para cuidar de ti!
Sou[te] ainda pouco, quando é tanto o que me dás!
Adivinhas[me] nas palavras, nos silêncios das entrelinhas.... nos silêncios teus que guardas para ti!

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